Bebês também podem sofrer depressão
Ansiedade, agitação constante, depressão. Por mais incrível que pareça, os bebês podem apresentar esses sintomas. Eles estão relacionados com problemas de transtornos psiquiátricos e se não forem tratados com antecedência, isso refletirá no futuro.
Os transtornos psicóticos são evidenciados em bebês através de reações simples como uma forma de deitar ou choros incontroláveis, não atendimento a chamados ou, até mesmo, atitudes demasiadamente quietas. Essas ações precisam ser analisadas dentro de um conjunto, sempre levando em consideração o ambiente no qual o bebê vive e as doenças familiares.
A ansiedade apenas pode ser qualificada como transtorno no bebê se persistir por pelo menos duas semanas e interferir no funcionamento do sono, da alimentação, da comunicação com os pais e das brincadeiras. É preciso ficar atento porque outros tipos de transtornos podem ser confundidos com o de ansiedade. É o caso do transtorno de estresse traumático, quando as dificuldades e os problemas surgem após um trauma evidente.
Estudos têm revelado que crianças com transtornos ansiosos não tratados correm risco de se tornarem adolescentes e adultos tímidos e com grandes dificuldades de relacionamento. A vulnerabilidade, nestes casos, para o uso de álcool e de drogas está em torno de 20% a 30% das pessoas com timidez, que começam a utilizá-los para relaxar. São freqüentes também os problemas profissionais, como a recusa por cargos que exigem contatos sociais. Investir em prevenção é, portanto, mais humano, lógico e barato. O tratamento, no caso de ansiedade, é feito através de ludoterapia e terapia familiar.
O ambiente da casa, o ritmo de vida do bebê e outros sintomas como falta de resposta a estímulos também devem ser levados em consideração.
O principal transtorno psicótico tem origem genética e é representado pelo autismo. As manifestações desta doença são bem características, como o constante balançar de cabeça, a posição imóvel por muito tempo e a concentração e fixação em atividades repetitivas. Os problemas mais recorrentes são cognitivos e afetivos. Nestes casos, o tratamento pode aliar técnicas da terapia comportamental e auxílio farmacológico.
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