Dra. Débora Christina Ribas D'Ávila

Ed. Life Town Cambui, rua dos Alecrins, 914, sala 408 , fone (19)99478-6060, Campinas, São Paulo, Brazil

07/08/2011

Os Mitos da Infância guardam o Roteiro da Perfeição - Suely Monteiro

      Estamos sentados na beira da estrada, sem rumo, entre muitas opções, pois não temos lembranças de nosso roteiro de viagem que ficou perdido, lá atrás, num tempo diferente do contado cronologicamente; tempo em que o tempo não existia como agora, e que a fantasia gerava tantos seres extraordinários quanto a nossa capacidade de imaginá-los e conviver com eles.

      Perdemos nosso roteiro e com ele, na mesma sacola, ficou o doce encanto da fantasia que tornava nossa jornada mais bela, mais agradável, mais assertiva e, sobretudo não nos deixava perder a consciência do ser que éramos.

      Distanciados da história de nossa origem, não sabemos quem somos e, claro, nem para onde vamos. Fingimos acreditar que estamos no caminho certo. No entanto, nossos mergulhos nas sensações, nas emoções de superfície, nas muitas roupagens exageradamente descompostas, mostram somente o quanto fomos enganados pelo orgulho, pela vaidade e pela presunção de acreditar saber mais do que de fato sabíamos.

      Elevamos a mais alta hierarquia um conjunto de pressupostos mal examinados que nos tornavam capazes de realizar inventos grandes, mas de maus sortilégios que nos afastavam cada vez mais do nosso centro a que nos dirigíamos.

      Fomos ficando atrás do ser que éramos.

      Fomos perdendo a elegância de fazer grandes versos que nos tornavam o centro das atenções dos corações. Voltamos nossa face para o cérebro e com ele realizamos grandes obras que, no entanto, não servem para nos colocar de volta ao nosso caminho.

      Encontramos o desespero, a dor, a desconfiança, o medo e a solidão muitas vezes disfarçados para nos enganar. Vezes sem conta caímos em suas pérfidas armadilhas, entregando-lhes os poucos recursos que nossa alma ainda possuía. Mas a vida seguindo seu curso, nos seus fluxos nos arrastou até que um dia, cansados, machucados, humilhados, nos vimos sem outra opção a não ser deixar o coração voar e com ele seguir por sobre os montes, montanhas e florestas, numa estrada, aparentemente sem fim.

      Depositados ali, sentados, depauperados, nos demos conta de que havíamos nos afastado do roteiro porque havíamos negado nossa origem e negar a origem é perder a caminhada.

      Nossa saída, é encontrar entre as várias opções, a serenidade para, da maneira mais delicada possível, desobrigar-nos dos compromissos com o fútil e obsoleto, voltarmos as costas para as tiranias do poder e do ter, e, finalmente, reconhecer, em meio a eloqüência da sinfonia do silêncio, a fantasia que brota dos lábios da criança, as canções dos amantes, as pedras do caminho, as flores da estrada, as dores sofridas e compensadas, que o mapa do caminho tão ardentemente procurado estava guardado nos mitos da infância.

      Feito isso, nenhum encantamento nos livrará de retomar o caminho que nos conduzirá à Perfeição.

03/08/2011

OLHA O OLHO DA MENINA http://ipanema.com/livros/olha/cover.htm

texto de Marisa Prado
ilustrado por ZIRALDO


Menina crescia escutando
que não adiantava mentir
porque mãe sempre sabia

Mãe dizia
que lia na testa da Menina,
e que só Mãe
sabia ler testa.

Menina tentava
tapar a testa com a mão
na hora de mentir.
Mãe achava graça. Muita graça.
E continuava lendo assim mesmo.

Menina precisava entender
como essa coisa misteriosa acontecia.
No espelho do banheiro,
mentia muito em silêncio.
E na testa, nada escrito!

Aí, Menina descobriu
que Mãe também mentia.
E que então não era testa
- era o olho, com um brilho diferente -
que entregava a mentira.

Menina então tentava
fechar o olho com força,
para esconder a Mentira.
Mas nem isso resolvia,
pois Mãe sempre adivinhava.

Menina tinha era que aprender
a fingir de olho aberto
que mentira era verdade.
Menina tentou, tentou...
e aprendeu.
Era essa a solução.

Mas de noite
Menina ficava apertada por dentro.
Assim meio sufocada,
não podia nem piscar.
Com o olho muito aberto,
não conseguia dormir.

Faltava ar pra Menina.
Igual quando a gente fica
quase sem respirar
rindo de uma cosquinha.
Só que não tinha graça.

Menina - sem querer -
tinha descoberto a Consciência,
uma coisa que toma conta da gente
mesmo quando Mãe
não está lendo testa,
nem adivinhando olho.

Menina tinha aprendido
que ter que fingir doía.
E que desse jeito
ia ficar muito sem graça
ser gente grande.
Menina desistiu de crescer.

Mas não adiantava.
Menina via que agora
já estava quase da altura
do móvel da sala da vovó.
E ficava muito triste,
o aperto apertando mais.

E de tanto que o aperto apertava,
Menina achou que fingir
só podia doer tanto
porque era dor sozinha.

Menina teve uma idéia,
e ainda não sabia
se era idéia brilhante.
Mas sabia - isso sim -
que precisava testar,
pra conseguir descobrir

A idéia da Menina
foi dizer para Mãe
que era difícil fingir.
Menina achava ruim
aprender montes de coisas
sem dividir com ninguém.

Menina falou pra Mãe
que era muito complicado
e que não era nada bom
ter que crescer sozinha.

Mãe abraçou
muito apertado a Menina.
E no colo tão esperado
Menina estava sendo mãe da Mãe.

Menina sentiu
que Mãe estava chorando.
E que Mãe
ainda não tinha aprendido tudo.

Mãe não falava nada
Mas uma e outra sabiam
naquele abraço apertado
que em Mãe também doía
ser gente grande sozinha.

Nessa hora
Menina entendeu tudinho.
Descobriu que só carinho
é que espanta a solidão.
E que dor, se dividida,
fica dor menos doída.

E que aí,
dá até vontade
de continuar a crescer
pra descobrir
o resto das coisas.

02/08/2011

A GENÉTICA DA RAIVA

Cientistas investigam a influência dos genes no modo como cada um manifesta o sentimento e apontam de que forma o seu controle ajuda as pessoas a ter uma vida mais saudável
ISTOÉ - Rachel Costa

O aborrecimento de ficar preso no trânsito ou ter o voo cancelado são justificativas comuns de quem perde a cabeça e tem ataques de raiva. A origem do mal, porém, pode estar além desses eventos corriqueiros. Para uma nova linha de estudos, a raiz da raiva está nos genes: alterações genéticas afetariam circuitos hormonais do organismo, fazendo alguns responderem de forma mais violenta do que outros aos problemas do dia a dia. Dessa maneira, a dificuldade em controlar o sentimento não deveria ser interpretada como resultado de uma personalidade moldada apenas por fatores ambientais e psicológicos.

O peso da genética na forma como cada um processa a raiva vem sendo objeto de pesquisa e está discutido, por exemplo, em um trabalho da Universidade de Pittsburgh (EUA). Após a observação de 550 mulheres, provou-se que alterações em um gene relacionado ao funcionamento dos receptores de serotonina afetavam o modo como as voluntárias expressam a emoção. Esses receptores são “fechaduras” presentes na membrana dos neurônios. Eles permitem a entrada, nas células, da serotonina, substância envolvida no processamento das emoções. “Problemas na sua produção ou absorção estão associados a emoções negativas, como a raiva e a depressão, além de comportamento agressivo e impulsivo”, diz o neurologista Alexandre Ghelman, especialista em gestão do estresse e da raiva, do Rio de Janeiro.

A informação poderá servir para a criação de um teste para apontar indivíduos mais predispostos ao sentimento. Identificá-los é uma preocupação pertinente. É consenso que a raiva está associada a diversas doenças, entre elas as cardíacas. Uma revisão de 43 estudos realizada pela University College de Londres, por exemplo, mostrou que quem é mais explosivo possui entre 19% e 24% mais chances de ter doença coronariana. O dado preocupa ainda mais quando cruzado com outro, do Serviço de Saúde Pública dos EUA: 60% dos 1,8 mil entrevistados admitiram ter sentido raiva pelo menos uma vez na semana anterior à enquete. “A raiva é um sentimento popular e incentivado na sociedade moderna”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil. Porém, a especialista alerta que não se pode banalizar os comportamentos de raiva excessiva. “É preciso identificá-los e tratá-los.”

AÇÃO

Nem tudo, entretanto, é negativo quando o assunto é raiva. Quando bem controlada, essa emoção é instrumento de autopreservação. “Ela gera força e energia, que podem ser usadas como combustível para se defender de uma injustiça ou de um abuso”, diz a psicóloga Marilda Novaes Lipp, da PUC-Campinas, especialista no tratamento da raiva. O importante é não exacerbar o sentimento nem retê-lo. “Sofrer em silêncio também causa alterações psicofisiológicas”, alerta o médico Renato Alarcon, da Clínica Mayo (EUA).

Manter o controle é útil, inclusive, para ajudar na recuperação de pacientes, de acordo com estudo da Universidade de Ohio (EUA). Entre os 98 voluntários, quem sabia regular melhor a emoção apresentava menores índices de cortisol, hormônio liberado em situações de estresse. Quanto menor sua quantidade, mais rápida a recuperação. “Isso mostra que terapias de controle da raiva podem ajudar o paciente a se recuperar”, disse à ISTOÉ Jean-Philip-pe Gouin, líder do estudo.

Sem contar que mais controle sobre a raiva permite uma vida mais tranquila. Foi o que aprendeu a empresária Maria da Silva, 54 anos. Quando ela estourava, sobrava para marido, funcionários e para o próprio corpo – ela, que é hipertensa, sofria com subidas repentinas da pressão arterial. “Depois que aprendi a controlar a raiva, vi que tinha de ponderar o que falava.” Está aí o segredo: o melhor, antes de tomar uma atitude impulsiva, é inspirar, expirar e avaliar se é mesmo necessário se incomodar com o que aconteceu.

Semana da Amamentação - Sociedade Brasileira de Pediatria

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA: AÇÕES E CONQUISTAS EM


ALEITAMENTO MATERNO


Departamento Científico de Aleitamento Materno*

* Elsa Regina Justo Giugliani (presidente) – RS; Roberto Diniz Vinagre (Vicepresidente)

– MT; Lucia Marina Abrantes Gueiros Samu (secretária) – ES; Carmen

silvia Martimbianco de Figueiredo – MS; Dione Alencar Simons – AL; Dolores

Fernandez Fernandez (BA); Feliciana Santos Pinheiro – MA; Hamilton Henrique

Robledo – SP; Hugo Issler – SP; José Dias Rego – RJ; Keyko Miyasaki Teruya –

SP; Sonia Maria Salviano Matos de Alencar - DF

Apesar de a espécie humana, por ter evoluído e se mantido 99,9% da sua

existência na terra amamentando os seus descendentes, estar geneticamente

programada para receber os benefícios do leite materno e do ato de amamentar, o

aleitamento materno deixou de ser um ato universal por influências socioculturais.

No século XX, em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, houve um dramático

declínio das taxas de aleitamento materno até as décadas de 60 e 70, com tristes

implicações - desnutrição e alta mortalidade infantil em áreas menos

desenvolvidas. As conseqüências a longo prazo são ainda desconhecidas, pois

transformações genéticas não ocorrem com a rapidez de mudanças culturais.

Na década de 70, deu-se início ao movimento global de resgate à “cultura da

amamentação”, em resposta às denúncias contra o uso disseminado de leites

artificiais e ao surgimento de inúmeros trabalhos científicos mostrando a

superioridade do leite materno como fonte de alimento, de proteção contra

doenças e de afeto. As taxas de aleitamento materno no Brasil aumentaram

consideravelmente nas décadas de 80 e 90, em resposta a diversas ações de

promoção do aleitamento materno em todo o País. A mediana da duração do

aleitamento materno, que era de apenas 2,5 meses em 1975, passou a ser de 5,5

meses em 1989 e de 7 meses em 1996. A última pesquisa em nível nacional

realizada nas capitais brasileiras indicou uma mediana de duração de aleitamento

materno de 10 meses.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), através do Departamento Científico de

Aleitamento Materno, ex-Comitê de Aleitamento Materno, sempre esteve engajada

no movimento de resgate do aleitamento natural. Já no final dos anos 60, portanto

mais de uma década antes da implementação do Programa Nacional de Incentivo

ao Aleitamento Materno (PNIAM), em 1981, a SBP reuniu um pequeno grupo de

pediatras preocupados com as práticas alimentares das crianças pequenas da

época. Como resultado, foram publicadas as primeiras recomendações sobre

amamentação no Jornal de Pediatria.

A SBP e o aleitamento materno: retrospectiva

O Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP foi criado em 1980,

portanto nos primórdios do movimento de resgate à amamentação, com o nome

de Grupo de Incentivo ao Aleitamento Materno. Oficialmente o grupo era

composto por apenas 2 membros: o coordenador nacional (Dr. José Martins Filho)

e o coordenador para o Rio de Janeiro (Dr. José Dias Rego). Em 1982, o Grupo

de Incentivo ao Aleitamento Materno passa a se chamar Comitê de Aleitamento

Materno, sob a coordenação nacional do Dr. José Dias Rego. Em 1984, esse

Comitê, agora Comitê Científico de Aleitamento Materno, é ampliado, fazendo

parte dele 34 membros representando 18 estados, ainda sob a mesma

coordenação.

Na gestão 1986-1988 o Comitê Científico de Aleitamento Materno foi extinto, para

ser reativado em 1988 com 15 membros e sob a coordenação do incansável Dr.

Dias Rego. Em 1992, o número de membros do Comitê é reduzido a 12, agora

sob a coordenação da Dra. Vilneide Braga, de Pernambuco. O Dr. Joel Alves

Lamounier, de Minas Gerais, assume a presidência do Comitê de 1994 a 1998. É

nesse período que o Comitê Científico de Aleitamento Materno passa a se chamar

Departamento Científico de Aleitamento Materno. Junto com a mudança do nome

houve uma reformulação do regulamento de todos os Departamentos da SBP, que

passaram a ter as seguintes finalidades: promover estudos; normatizar; promover

reuniões, encontros, cursos; e assessorar a diretoria da SBP em assuntos da

abrangência dos Departamentos. Houve uma mudança na constituição dos

Departamentos, que passaram a ter um Núcleo Gerencial (presidente, vicepresidente

e secretário), um Conselho Científico formado por no máximo 11

membros e um Grupo de Membros Participantes, composto por um número

ilimitado de sócios da SBP. Os membros do Núcleo Gerencial e do Conselho

Científico não podem permanecer no Departamento por mais que duas gestões

sucessivas. Sendo assim, o Dr. Joel Lamonier, em 1988, foi substituído na

presidência do Departamento de Aleitamento Materno pela Dra. Sonia Maria

Salviano Matos de Alencar, do Distrito Federal, que permaneceu no cargo até

março de 2001. Desde então, a presidência vem sendo desempenhada pela Dra.

Elsa Regina Justo Giugliani, do Rio Grande do Sul.

Ações e conquistas

A SBP há mais de 3 décadas vêm se engajando no movimento pró-amamentação

no Brasil, sendo um dos pioneiros. Seria impossível relatar todas as ações e

conquistas na área de aleitamento materno, em parte pelo grande número de

ações e em parte por dificuldade em localizar os registros de todas as atividades.

Ao trabalho do Departamento Científico da SBP somam-se os trabalhos das

filiadas regionais. A seguir serão listadas algumas ações e conquistas do

Departamento Científico de Aleitamento Materno ao longo do tempo:

Apoio da SBP e participação ativa dos membros do Departamento Científico

de Aleitamento Materno em diversos eventos: encontros, cursos,

seminários, congressos, etc.;

1982-1984 – intensa mobilização de profissionais em todo o País, através das

filiadas nos estados;

1984-1985 - participação no Grupo Técnico Executivo de Incentivo ao Aleitamento

Materno do Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição, opinando nas

campanhas de incentivo ao aleitamento materno, na elaboração das normas de

alimentos para o desmame e da Norma Brasileira para Comercialização de

Alimentos para Lactentes, nas recomendações técnicas para o funcionamento dos

Bancos de Leite Humano, entre outros;,br>

1985– “Prêmio Zezinho Amigo do Peito” – em homenagem aos Drs. José Martins

Filho e José Dias Rego - para o melhor trabalho científico sobre aleitamento

materno apresentado no XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, em Fortaleza;

1986-1987– Campanha “Aleitamento Materno, Parto Normal: atos de amor” ,

motivada pelo fato de o Brasil ser campeão mundial de cesarianas;

1988 – “Prêmio Criança e Paz” conferido pelo UNICEF à SBP pelo destaque na

luta em defesa dos direitos da criança e do adolescente;

1992-1994 – Apoio à campanha Hospitais Amigo da Criança;

1998-2001

1-Atuação importante na “Semana Mundial da Amamentação”, atualmente

celebrada entre 1 e 7 de outubro. Todos os anos a SBP convida uma mulher de

expressão que esteja amamentando para ser a madrinha do Departamento

Científico de Aleitamento Materno. Em 1999 a escolhida foi Luiza Brunet, em 2000

Glória Pires e em 2001 Isabel Filardis. As madrinhas pousam amamentando para

a confecção folders e de cartazes que são distribuídos em todo o Brasil através

das filiadas;

2-Integração entre SBP e a Área de Saúde da Criança da Secretaria de Políticas

de Saúde do Ministério da Saúde nas seguintes ações, entre outras: Iniciativa

Hospital Amigo da Criança, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos

para Lactentes, Método Mãe Canguru, Semana Mundial da Amamentação, Projeto

Carteiro Amigo e Projeto de Expansão da Rede de Bancos de Leite Humano;

3-Representação na Comissão Nacional de Bancos de Leite Humano do Ministério

da Saúde;

4-1999 - Concurso de Monografias sobre Aleitamento Materno entre os médicos

em processo de especialização em pediatria;

5-1999 - Concurso de Fotografia de Mulheres Amamentando para pediatras,

sócios da SBP;

6-1998 – Diploma entregue ao presidente da SBP pelo Ministério da Saúde como

reconhecimento aos esforços empreendidos pela SPB em prol da saúde das

crianças, e em especial em prol da amamentação;

7-2000 - Homenagem do representante do Ministério da Saúde ao presidente da

SBP, Dr. Lincoln Freire, na abertura I Congresso Internacional de Bancos de Leite

Humano, em Natal, pelos trabalhos desenvolvidos pela SBP na área de

aleitamento materno.

Em outubro de 2001, os membros do Departamento Científico de Aleitamento

Materno se reuniram no Rio de Janeiro para, entre outras coisas, elaborar um

plano de ação para a gestão 2001-2004. As metas para 2002 são:

1)Criação do Curso Itinerante de Atualização em Aleitamento Materno para

Pediatras, que deverá ser oferecido em todos os estados, através das filiadas da

SBP;

2)Resgate do Projeto Título de Especialista em Aleitamento Materno;

3)Elaboração de vídeo sobre aleitamento materno para sala de espera de clínicas

e consultórios, que poderá ser adquirido pelos pediatras sócios da SBP;

4)Elaboração de Folder sobre aleitamento materno dirigido às mães, que poderão

ser adquiridos pelos pediatras sócios da SBP e distribuídos entre a sua clientela;

5)Canal de comunicação direta com os pediatras e o público em geral através do

site da SBP.

A SBP tem uma tarefa social da mais alta relevância: a de promover a saúde da

criança brasileira. E neste contexto assume lugar de destaque a promoção, a

proteção e o apoio à amamentação. Muitas ações pró-amamentação e conquistas

vêm sendo vivenciadas ao longo dos últimos 30 anos. Há muito o que fazer ainda.

Precisamos envolver o maior número de pediatras neste movimento crescente de

conscientização da importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6

meses de vida e complementado até os 2 anos ou mais. Precisamos continuar

trabalhando em prol da universalização da prática do aleitamento materno.

Referências Bibliográficas:

Alencar SMSM, Dias Rego J. As Sociedades Médicas e o incentivo ao aleitamento

materno. In: Dias Rego J, ed. Aleitamento Materno. São Paulo: Atheneu; 2001.

P.409-20.

Carneiro G. Um compromisso com a esperança: História da Sociedade Brasileira

de Pediatria – 1910-2000.Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; 2000.